sexta-feira, 30 de março de 2012

MEDO DE PROVAS?


QUEM TEM MAIS MEDO DAS PROVAS? NÓS , OS PAIS, OU NOSSOS  PEQUENOS ESTUDANTES?

As origens
O momento mais comum para o sugirmento do temor é a primeira série do Ensino Fundamental. É quando a criança começa a ser avaliada, a ser medida e a receber conceitos.
Para algumas, isso representa uma pressão enorme.
É frequente que o surgimento da fobia esteja relacionado a comparações com os irmãos. A criança vê o irmão ser elogiado e se sente inferiorizada. Acha que vai perder o amor dos pais.

As características
A criança tende a apresentar sinais de inquietude ou a se retrair demais.
Diante de qualquer tarefa, a primeira reação é dizer que não consegue executá-la.
Ir à escola se torna um inferno. A criança começa a ter dor de barriga e enjoo antes de sair de casa ou na escola.Fiva muito nervosa, com olheiras e mãos suadas.
Os sinais de tensão redobram na época de provas. A criança chega a um estado de exaustão.

Estigma
O medo de ter um mau desempenho escolar e de ser reprovado funciona como uma bola de neve, que vai aumentando bimestre após bimestre. Com os resultados ruins se sucedendo, a criança sente-se cada vez mais abalada, perde a confiança e obtém resultados ainda piores. A psicóloga Alice Peres Duarte observa que o medo relacionado à pressões.
- A Educação Infantil é o momento dos estímulos, das brincadeiras. Quando começa a alfabetização, coloca-se em xeque o que a criança consegue ou não consegue. Para alguma, a pressão é grande demais. O principal medo delas é de decepcionar os pais.
Por causa do problema emocional, explica a psicóloga, a criança acaba com resultados abaixo da média, o que a estigmatiza com alguém com problema cognitivo. Ela acaba sendo encaminhada a serviços de reforço escolar, o que pode ter efeito oposto ao pretendido: deixá-la ainda mais insegura.
Segundo Tania Marques, professora de Psicologia da UFRGS, o medo muitas vezes decorre de uma deturpação do sentido da escola. Ela observa que há uma ênfase maior em passar de ano do que em aprender. Um aspecto disso são as ameaças de punição.
- A escola às vezes diz: se vocês não se comportarem, vão fazer uma prova. A criança enxerga a aprendizagem como um valor. Ela pensa é no ano perdido e no castigo que vai receber dos pais. É possível que essas situações provoquem bloqueios na hora do teste - observa Tania.

Papel dos pais
Os pais devem incentivara criança.
Precisam dizer que ela tem capacidade e que vai conseguir. Pressionar e enfatizar que o desafio é uma barbada fuciona como uma pressão capaz de reforçar o medo.
É importante conversar e deixar que a criança exponha seu temor. Ela percebe que a reprovação não é o fim do mundo e pode dar a tranquilidade necessária para não ser reprovada
É fundamental estabelecer uma rotina, de forma que a criança não seja submetida a surpresas. Ela deve ter hora para chegar em casa, para comer e para fazer ostemas.
A criança deve ter um local fixo e tranquilo para estudar e realizar as tarefas de casa.
Paciência é fundamental. Os pais devem ajudar nos temas e explicar tantas vezes quantas forem necessárias.
Comparações com os irmãos jamais devem ser feitas, para que a criança não se sinta mais pressionada.
O adulto deve ter cuidado para não transparecer sua própria ansiedade em relação ao desempenho do filho. Ficar do lado de fora da sala, no dia da prova, serve apenas para aumentar o estresse da criança.

Papel da escola.
A escola deve respeitar o aluno como ele é, sem padronizar.
A avaliação deve ser despida de qualquer idéia de punição. É importante manuseá-la de forma a não gerar um temor sobre as crianças.
A escola deve cuidar para não estigmatizar a criança como um aluno problema, o que contribui para agravar o quadro.

Fontes: Caderno Meu filho, Zero Hora (26 de março de 2012)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tadinho! Aftas!!!!

Pobre do bichinho, com aftas na lingua, dentro das bochechas, na gengiva. Faz duas semanas. Já perdeu três quilos. Não consegue comer nada, só liquidos. Mas já está melhorando!

O que é e a que se deve a gengivo-estomatite?A gengivo-estomatite é uma infecção muito contagiosa, auto-limitada, que se deve a um vírus - herpes simples tipo 1. Manifesta-se sobretudo em crianças, entre os 6 meses e os 5 anos de idade. A infecção transmite-se por contacto e tem um período de incubação de 2 a 12 dias.

Sintomas
Os sintomas da gengivo-estomatite incluem mais habitualmente:
Febre elevada
Irritabilidade
Recusa alimentar
Presença de pequenas lesões (vesículo-ulcerativas) dolorosas, nas gengivas, lábios e língua
Mau hálito
Produção excessiva de saliva
Aumento de volume dos gânglios sub-maxilares
Normalmente a doença mantém-se durante cerca de uma semana. Simultaneamente ocorre alguma perda de peso, que a criança recupera rapidamente depois da doença.

Tratamento
O tratamento da gengivo-estomatite tem como objectivo manter a criança o mais confortável possível e inclui:
Aplicação de desinfectantes e analgésicos locais
Administração de antipiréticos
Oferta de muitos líquidos a beber para garantir uma hidratação adequada.
Devem também ser introduzidas algumas alterações da dieta. Assim, os alimentos devem ser frios e moles, entre os quais leite, papas, gelatinas, sopa fria passada, fruta esmagada (banana, maçã). Devem ser evitados os citrinos pelo facto da acidez poder agravar as dores.

Nalguns casos em que não seja possível assegurar uma ingestão adequada de líquidos, poderá ser necessário internar a criança para hidratação através da administração de soros endovenosos.
Prevenção
Durante o período activo da doença, a criança não deve frequentar o infantário ou a escola, pelo perigo de contágio.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Maquiagem?

O momento que ela adora é quando começa a hora da maquiagem.  Testes e produções de fotos demandam tempo e paciência mas o momento mágico é sentar na cadeira e começar a produção de cabelo e maquiagem.

FIQUE DE OLHO

Evite que o uso da maquiagem se torne um hábito diário.
Atente para a necessidade constante de elogios. Manter a criança presa na idéia de superioridade e triunfo a qualquer preço colabora para torná-la anciosa.
Observe se a criança está atravessando algum período crítico que a leve a querer chamar atenção exagerada para si (exemplo: separação dos pais) e busque ajuda especializada em caso de dúvida.
Mostre para seu filho que beleza física não é o mais importante.
Não use cosméticos de adulto e muito menos de boneca. Eles  devem ser antialérgicos, e é importante fazer um teste antes de usar. O produto deve ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ser específico para o público infantil.
Prefira cores claras, como rosa e branco.
Remova sempre a maquiagem. Um lenço umedecido basata.
Fonte: Caderno Meu Filho - Jornal Zero Hora